REDE EDUCOM NO FOCO DO BANCO MUNDIAL
A equipe do Banco Mundial em sua missão de acompanhamento da produção dos projetos do Bahia Produtiva enalteceu a formação educomunicativa do DFOC e a produção da rede educom dos territórios como um fato novo e relevante.
A apresentação da rede educom aos profissionais do Banco Mundial, Fátima Amazonas e Daniela Arruda, ocorreu na última quinta-feira, no Centro Administrativo da Bahia, com a presença do diretor do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, e técnicos e consultores da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
A rede é um produto das políticas públicas realizadas pela CAR financiadas pelo Banco Mundial e está sendo estruturada a partir de oficinas formativas com os conselheiros dos territórios nos Conselhos de Desenvolvimento Sustentável (CMDS).
APRESENTAÇÃO
O diretor do DFOC, Marcelo Rocha, e o consultor em educomunicação Marcílio Rocha-Ramos, apresentaram aos técnicos do Banco os grafos da rede, programação para sua gestão compartilhado e as etapas dos processos formativos.
A rede está sendo construída através de oficinas de multimídias nos 27 territórios da Bahia. Os conselheiros aprendem a gravar, filmar, entrevistar e agir no online.
As oficinas foram realizadas com mil conselheiros em menos de seis meses. Entre os conselheiros que agora agem como “âncoras” na rede foram eleitos os gestores “animadores” - três por território totalizando 81 administradores.
Dois vídeos de três e sete minutos relatam os esforços das viagens, as criações com reportagens em vídeo, audios, textos, produção de paródias, vinhetas para construção de ecossistemas comunicativos.
MÉTODOS
O consultor fez uma síntese dos três métodos das formações - a roda dialógica (momento das subjetivações com base nas teorias de Paulo Freire), a pesquisa focada (ações conceituais para produção de conteúdo) e a autoração (quando os conselheiros se tornam autores em peças multimidiaticas).
Após presenciar a apresentação, a especialista sênior em desenvolvimento rural do Banco Mundial, Fátima Amazonas (foto), afirmou que o DFOC está fazendo um trabalho “muito bonito, muito bem feito” e elogiou a equipe. “Vocês estão de parabéns”, ressaltou.
POTÊNCIA E VELOCIDADE
No ato da apresentação o consultou fez uma demonstração sobre a potência também informativa da rede, relatando o fluxo da informação.
Marcilio demonstrou a propagação de uma informação em camadas: 1) - Um "card" (informação) parte do DFOC para os 81 Animadores (gestores nos territórios); 2) - Estes distribuem para os cerca de mil Âncoras; 3) - E os Âncoras distribuem para o conjunto dos quase 10 mil conselheiros dos 27 territórios.
REPERCUSSÃO
Fátima Amazonas sugeriu ao diretor do Bahia Produtiva que um dos vídeos da formação educomunicativa do DFOC fosse traduzido para o inglês para incluí-lo entre as mídias de um evento internacional do Banco Mundial do qual vai participar sobre métodos para Desenvolvimento Econômico Local em um Contexto Rural.
Este evento ocorre online, a partir de Washington (EUA), na próxima quarta-feira, dia 12. Ontem mesmo o diretor Fernando Cabral autorizou a tradução do vídeo.
SATISFAÇÃO
“Ficamos muito felizes pela repercussão do nosso trabalho perante os profissionais do Banco Mundial. Vamos continuar firmes avançando na implantação das redes CMDS e CODETER”, afirma o diretor do DFOC, Marcelo Rocha.
Para o Consultor, o grande desafio mesmo é vencer as dúvidas que geralmente os gestores tem com o paradigma educomunicativo, uma vez que este rompe com as culturas centralizadoras.
“Logo que ultrapassamos estes estágios, os gestores passam a ser nossos aliados porque percebem as potencialidades da educomunicação para envolver, motivar e dar soluções para problemas que exigem ações coletivas”, afirma Marcílio.